quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Réquiem para a República

Mal. Teodoro da Fonseca

Renan Calheiros, o líder de Collor na aprovação do confisco da poupança no primeiro Plano Collor em 1990, foi afastado da presidência do Senado por Marco Aurélio Mello, nomeado ao STF sem nenhuma justificativa de mérito pelo seu primo, Fernando Collor de Mello.

A República das Alagoas está morta!

Gilmar Mendes, incansável defensor da pureza dos políticos brasileiros, que votou contra a Ficha Limpa em diversas ocasiões, que concedeu liminar ao então candidato ao senado, posteriormente derrotado, Heráclito Fortes, condenado por um tribunal no Piauí, pede agora o impeachment de Marco Aurélio. Gilmar é um ministro do STF que não possui Curriculum Vitae, possui ficha corrida. Seu envolvimento com a corrupção é explícito. Em 2009 Joaquim Barbosa (STF) o acusou em plenário:

"Vossa Excelência está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com os seus capangas do Mato Grosso"

Lewandowski viajou com a Dilma para Portugal para fazer pressão por aumento no Judiciário e, recentemente, defendeu que os juízes deveriam pedir aumento salarial.

São as víceras da Suprema Corte da República, expostas e demonstrando que não há poder moderador no País. A hiperatividade do STF desvirtuou suas funções.

Resta ao povo Brasileiro assistir a este teatro de horrores que se tornou a capital da República.  


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